O castigo russo
A Rússia está a explicar ao mundo, nomeadamente ao ocidental, desde ontem, como entende e define os seus interesses e áreas de influência. Se a Geórgia se aventurou na tentativa de recuperação da Ossétia do Sul pensando que poderia contar com os ocidentais, bem pode esperar sentada. Ninguém vai mexer uma palha e muito menos enfrentar os russos por causa da propriedade de umas terras que ninguém sabe onde ficam. Mais uma vez fica claro, para os mais distraídos e dados a devaneios sobre a bondade humana, que o direito internacional – aliás, como todo o direito – assenta pura e simplesmente na correlação de forças existente. Os russos pararão quando entenderem que o castigo foi suficientemente demonstrativo do seu querer.
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