No reino dos épsilons
Sempre por boas causas, a ciência não se cansa de nos aproximar do admirável mundo novo. Agora é para fazer frente às doenças neurovegetativas. O Reino Unido vai permitir a criação laboratorial de embriões híbridos de animais e seres humanos. Não foi Dostoievski que disse se Deus não existe, então tudo é possível? Mesmo que exista, nada parece impossível. Qual o problema de hibridar material genético humano e o duma galinha ou duma ratazana? Aliás o que não faltam entre os homens são galinhas e ratazanas. Hoje é para curar o Alzheimer, amanhã quem nos garante que não se experimenta a feitura de um híbrido tipo épsilon, como o ficcionou Aldous Huxley. Se for economicamente rentável, quem se importa?
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