Paquistão e o que vem atrás
O regresso de Benazir Bhutto ao Paquistão parece estar para breve. A crise da Mesquita Vermelha veio pôr a nu a fragilidade de Musharraf e a força do fundamentalismo. Independentemente dos acordos para a partilha de poder entre Bhutto e Musharraf, a questão fundamental da política paquistanesa já não se joga entre estes protagonistas. O islamismo radical parece ganhar força a cada dia. O interessante é, contudo, meditar no seguinte cenário: Paquistão atómico com islamistas radicais no poder, Irão fundamentalista com a bomba ao virar da esquina e a Arábia Saudita e amigos armados agora por Bush a cair nas mãos de movimentos radicais. Será preciso muita imaginação para ver o sarilho que se prepara?
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