Interlúdio
Fiquemos então com um pequeno interlúdio. Sempre que por aqui passar clique no vídeo e oiça um excerto de uma das mais célebres peças de Mozart: Eine Kleine Nachtmusik. Até já….
A verdade é um erro exilado na eternidade. (Cioran)
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A luz
vermelha de fogo.
No horizonte,
homens e pedras a cavalgar de novo.
Micropoemas, Mármore (1989)
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Pássaro,
pedra que voa.
A morte,
um eco que ressoa.
Micropoemas, Mármore (1989)
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Da terra,
a solidão do monte.
O vento,
cidade sem horizonte.
Micropoemas, Mármore (1989)
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Calcário,
cidade sem fim.
A brancura,
morte a erguer-se em mim.
Micropoemas, Mármore (1989)
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José Maria Nicolau (Benfica) & Alfredo Trindade (Sporting) - Foram estes homens que fizeram por todo o país o nome dos dois clubes.
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Pedras,
corpos no fundo da serra.
Jazem mortos,
abrindo-se a quem os espera.
Micropoemas, Mármore (1989)
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Branca cal
rasgada em cinza e sangue.
Caminhos antigos de vida exangue.
Micropoemas, Mármore (1989)
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Já que adorar-me dizes que não podes,
Imperatriz serena, alva e discreta,
Ai, como no teu colo há muita seta
E o teu peito é um peito dum Herodes,
Eu antes que encaneçam os meus bigodes
Ao meu mister de amar-te hei de pôr meta,
O coração mo diz – feroz profeta,
Que anões faz dos colossos lá de Rodes.
E a vida depurada no cadinho
Das eróticas dores do alvoroço,
Acabará na forca, num azinho,
Mas o que há-de apertar o meu pescoço
Em lugar de ser corda de bom linho
Será do teu cabelo um menos grosso.
Cesário Verde, Obra Poética Integral
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Balzac é meu rival, minha senhora inglesa!
Eu quero-a porque odeio as carnações redondas!
Mas ele eternizou-lhe a singulizar beleza
E eu turbo-me ao deter seus olhos cor das ondas.
Cesário Verde, Obra Poética Integral
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Ó áridas Messalinas
não entreis no santuário,
transformareis em ruínas
o meu imenso sacrário!
Oh! a deusa das doçuras,
a mulher! eu a contemplo!
Vós tendes almas impuras,
não me profaneis o templo!
A mulher é ser sublime,
é conjunto de carinhos,
ela não propaga o crime,
em sentimentos mesquinhos.
Vós sois umas vis afrontas,
que nos dão falsos prazeres,
não sei se sois más se tontas,
mas sei que não sois mulheres!
Cesário Verde, Obra Poética Integral
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Ela chorava e muito, aos cantos,
Frenética, com gestos desabridos;
Nos cabelos, em ânsias desprendidos,
Brilhavam como pérolas os prantos.
Ele, o amante, sereno como os santos,
Deitado no sofá, pés aquecidos,
Ao sentir-lhe os soluços consumidos,
Sorria-se cantando alegres cantos.
E dizia-lhe então, de olhos enxutos:
- “Tu pareces nascida na rajada,
“Tens despeitos raivosos, resolutos:
“Chora, chora, mulher arrenegada;
“Lacrimeja por esses aquedutos…
- “Quero um banho tomar de água salgada.”
Cesário Verde, Obra Poética Integral
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Rosto comprido, airosa, angelical, macia,
Por vezes, a alemã que eu sigo e que me agrada,
Mais alva que o luar de inverno que me esfria,
Nas ruas a que o gás dá noites de balada.
Sob os abafos bons que o Norte escolheria,
Com o seu passinho curto e em suas lãs forradas,
Recorda-me a elegância, a graça, a galhardia
De uma ovelhinha branca, ingénua e delicada.
Cesário Verde, Obra Poética Integral
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Tu, nesse corpo completo,
Ó láctea virgem doirada,
Tens o linfáctico aspecto
Duma camélia melada.
Cesário Verde, Obra Poética Integral
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