24/04/08

25 de Abril - José Afonso - Grândola; Hino do MFA - Paulo de Carvalho - E depois do adeus

A tradição da liberdade em Portugal está ligada a este momento. Por muito que os caminhos, posteriormente, se tenham desviado, esta primeira hora continha um potencial enorme de liberdade que, ao longo destes anos, se foi mantendo e tornando adulta, apesar de certos tiques que, aqui e ali, têm despontado. Valeu a pena? Mesmo que a alma fosse pequena teria valido infinitamente a pena.

2 comentários:

Anónimo disse...

O tal JMBranco já dizia valeu a pena pois....Quanto a si penso que não valeu.Os toques do passado continuam e até se acentuaram.

maria correia disse...

Não podia deixar de fazer um pequeno comentário`em jeito de celebração do 25 de Abril. Embora tivesse fugido das celebrações oficiais, dos foguetes, dos discursos e das reportagens televisivas, rumo ao mar e à atmosfera intimista de meia dúzia de amigos, ouvir o Grândola cantada pelo Zeca Afonso foi a nossa forma imprescindível de celebrar o dia...e recordar esse potencial de liberdade que, de facto, existiu. Claro que valeu a pena. Até para quem tinha a alma pequena, na altura. Esse dia de Abril longínquo abriu almas...e portas de prisões...acabou com guerras inúteis (embora nunca as haja úteis!), e fez com que aqueles jovens que éramos imaginassem, sonhassem o mundo como «uma bola colorida nas mãos de uma criança», porque, «sempre que um HOMEM sonha o mundo pula e avança.» Pena foi que a «conjuntura» depois, tivesse evoluído para o actual estado da situação...mas, enfim, pelo menos ainda vamos podendo escrever comentários nos blogues...